Está Dormindo Pouco? Saiba Como Isso Pode Estar Impactando Sua Visão

Cansaço, estresse e noites mal dormidas também afetam sua retina — e talvez você ainda não tenha notado

Quantas horas você dormiu esta noite? Como anda seu nível de estresse nos últimos dias?

Se você tem dormido mal, vive sob pressão e sente seus olhos mais cansados, visão embaçada ou manchas flutuantes… este artigo é pra você.

Sou o Dr. Emmerson Badaró, oftalmologista especialista em retina, e quero te mostrar como hábitos de vida modernos, como a privação de sono e o estresse contínuo, podem afetar — e muito — a saúde dos seus olhos.

O que a falta de sono tem a ver com os olhos?

Muito mais do que parece.

O sono não serve só para descansar o corpo. Durante o sono profundo, ocorrem processos de regeneração celular, inclusive nas estruturas oculares.

Dormir pouco ou mal interfere diretamente:

  • Na oxigenação da retina

  • Na lubrificação dos olhos

  • No equilíbrio da pressão intraocular

  • Na microcirculação que nutre o nervo óptico

Com o tempo, isso pode desencadear ou agravar doenças retinianas e neurológicas da visão.

Os principais impactos da privação de sono nos olhos

1. Olho seco e instabilidade da visão

A primeira consequência é a redução da produção de lágrima — o que gera irritação, ardência, sensibilidade à luz e visão oscilante.

2. Agravamento de doenças da retina em pacientes com predisposição

Pacientes com:

  • Retinopatia diabética

  • Degeneração macular

  • Edema macular

  • Oclusões venosas da retina

… podem apresentar piora no quadro clínico se estiverem em privação crônica de sono.

Isso ocorre porque a retina é um dos tecidos mais sensíveis à falta de oxigênio e à inflamação vascular, ambas agravadas pelo estresse e pelas noites mal dormidas.

3. Aumento do risco de neuropatia óptica e glaucoma

A falta de sono e o estresse aumentam a pressão intracraniana e os níveis de cortisol, o que pode interferir na pressão ocular e afetar o nervo óptico.

E o estresse crônico? Também prejudica os olhos?

Sim. O estresse causa:

  • Liberação constante de cortisol, que afeta vasos da retina

  • Piora de quadros inflamatórios oculares (como uveítes e neurites)

  • Espasmos vasculares que reduzem a oxigenação da retina

  • Comprometimento da microcirculação ocular

Ou seja: viver sob tensão constante não é apenas um problema emocional ou cardíaco — é também um risco para sua visão.

Sintomas que podem ser um alerta

Se você anda dormindo mal e apresenta algum desses sinais, fique atento:

  • Visão embaçada ou instável

  • Sensação de olhos pesados, secos ou doloridos

  • Pontos pretos ou flashes de luz

  • Dor de cabeça ao acordar

  • Maior sensibilidade à luz

  • Oscilações na visão ao final do dia

Esses podem ser sinais de que sua retina está sendo afetada — mesmo que você não perceba de imediato.

Como proteger sua retina e sua visão no dia a dia?

  • Priorize o sono de qualidade — durma entre 7 e 8 horas por noite
  • Mantenha os olhos hidratados com colírios lubrificantes
  • Reduza o estresse com atividades relaxantes, como leitura ou caminhada
  • Se você tem diabetes, hipertensão ou histórico de doenças oculares, faça acompanhamento oftalmológico regular
  • Diminua o tempo de tela à noite e evite exposição à luz azul antes de dormir

Minha orientação como especialista

Como oftalmologista especialista em retina com mais de 15 anos de experiência, vejo cada vez mais pacientes chegando ao consultório com sintomas visuais relacionados ao estilo de vida atual.

Na Viver Oftalmologia, realizamos avaliações completas da retina, incluindo:

  • Tomografia de mácula (OCT)

  • Mapeamento de retina

  • Medida da pressão intraocular

  • Avaliação do nervo óptico e da circulação ocular

Se você anda estressado, com noites mal dormidas e alterações na visão, agende sua consulta.

👉 Clique aqui para atendimento rápido pelo WhatsApp
📍 Viver Oftalmologia – Juiz de Fora

 

Dr Emmerson Badaró, 

Oftalmologista especialista em retina e cirurgia de catarata

Pós doutorado em retina pela Escola Paulista de Medicina

Doutorado pela Tufts University, Boston, EUA

Compartilhe com alguém!